terça-feira, abril 1

Justiça nega pedido de prisão preventiva de PM's em Juiz de Fora

Eles atiraram em homens que usavam arma de brinquedo.
Delegado da Polícia Civil denunciou fuga de PM do flagrante; mas PM nega.

 

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva de dois policiais militares em Juiz de Fora. Neste sábado (29), eles teriam atirado contra dois homens que portavam uma arma de brinquedo, no Bairro São Benedito. O pedido foi feito pelo delegado da Polícia Civil, Hamilton Joaquim da Silva, porque eles abandonaram a delegacia antes de concluir o depoimento sobre o caso. De acordo com informações da Polícia Civil, um major pode ter interrompido a conversa e levado os militares para o batalhão da Polícia Militar. O delegado encaminhou o caso para a Justiça Estadual por considerar que eles fugiram.

De acordo com Hamilton Joaquim da Silva, os militares receberam uma denúncia de que dois homens estavam armados no Bairro São Benedito dentro de um carro. Durante a perseguição, os suspeitos teriam apontado a arma para dois policiais militares, que reagiram e atiraram. Os militares foram detidos e, durante flagrante, foram retirados do local por um major, segundo o delegado. A assessoria da PM afirmou que policiais estão presos em batalhão.

Um dos tiros pegou de raspão em um dos suspeitos. Após averiguação foi constatado que a arma utilizada era de brinquedo. O caso foi levado para a delegacia de plantão, inclusive com a presença dos militares.

Segundo entrevista do delegado de plantão à reportagem do MGTV, os PM´s foram retirados do local por outro militar. “Os policiais foram ouvidos, os outros rapazes foram ouvidos e, no meio do flagrante, um major da Polícia Militar veio e disse que estava aqui por ordem do comandante do batalhão e que levaria os policiais para as dependências do batalhão. Agora eu vou encaminhar o expediente para a Justiça, para o plantão aqui do Judiciário de Juiz de Fora, representando pela prisão desses indivíduos, uma vez que eles fugiram, auxiliados talvez, pelo major”, informou o delegado.

A assessoria da Polícia Militar disse à produção do MGTV que, como os policiais envolvidos estavam em serviço, o caso é considerado crime militar. Eles foram levados para o 2º Batalhão, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante e o caso será investigado.

Os dois suspeitos foram encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora.

  FONTE: G1

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