segunda-feira, junho 24

Membros de facção criminosa se infiltraram em manifestação para tumultuar BH, diz polícia

Membros de facções criminosas vindos de outros estados se infiltraram na manifestação realizada em Belo Horizonte com o intuito de confrontar a polícia e causar tumulto na capital. Os vândalos, que agiram com truculência durante o protesto realizado no sábado (22), estão sendo investigados e 30 já foram identificados.

 
A informação é do delegado chefe da Polícia Civil de Minas, Cylton Brandão, que afirmou, durante entrevista coletiva, que os suspeitos vieram do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
 

Eles teriam se misturado as mais de 100 mil pessoas que, de forma pacífica, seguiram da Praça 7 até a região da Pampulha. No decorrer do percurso, nenhuma ocorrência havia sido registrada. No entanto, quando chegou ao bloqueio feito pela polícia na avenida Abrahão Caram, que dá acesso ao Mineirão, um grupo tentou invadir a área do perímetro de segurança determinado pela Fifa. Neste momento, o ato que até então estava sendo ordeiro deu lugar para um verdadeiro campo de guerra.
 
Na avenida Antônio Carlos, algumas concessionárias foram depredadas, vidros de imóveis quebrados e semáforos danificados. A quebradeira continuou na Praça 7, com mais rastro de destruição. Os militares disseram que esses vândalos infiltrados usavam placas de aço debaixo das blusas.
 

Para agredir a polícia, os vândalos teriam usado bolas de sinuca e gude, estilingues, pedras, pedaços de pau,peso de chumbo, além de bombas caseiras.
 
De acordo com o delegado Cylton Brandão, as depredações serão apuradas “com extremo rigor”. Durante as agressões ocorridas na manifestação deste sábado (22), 32 pessoas foram conduzidas - a maioria por provocar danos contra o patrimônio. “Todos serão responsabilizados”, destacou.
 
Oito manifestantes e seis policiais militares ficaram feridos, um deles integrante da Força Nacional. Um animal do Regimento da Cavalaria Alferes Tiradentes também se feriu.
 
“Constatamos que muitas pessoas foram preparadas para a guerra e estavam portando máscaras e mochilas, onde guardavam artefatos que foram atirados contra os policiais”, afirmou o comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Sant’Ana.

Fonte: Jornal Hoje Em  Dia

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