sábado, abril 26

Policial quase leva tiro enquanto fazia revista

 Policial quase leva tiro enquanto fazia revista no Rio de Janeiro

Um homem, ainda não identificado, tentou atirar contra um policial na última quinta-feira (24) enquanto era revistado. O momento foi registrado por um agente da secretaria estadual de governo.

 
Segundo os policiais envolvidos no caso, dois homens com mochilas foram parados para serem revistados.

Eles não apresentaram resistência, e o procedimento acontecia calmamente até que um deles resolveu sacar uma arma de uma das bolsas. O homem chegou a disparar cinco tiros, mas não atingiu ninguém.


Começa julgamento de acusados de matar cinegrafista da Band em Manifestação

Rio: começa julgamento de acusados de matar cinegrafista



Rio (AE) – Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, os dois acusados de provocar a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um rojão durante protesto no centro do Rio, em 6 de fevereiro, começaram a ser julgados nesta sexta-feira, 25. Eles são acusados pelos crimes de explosão e homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem chance de defesa e uso de artefato explosivo). Hospitalizado após o acidente, Santiago morreu em 10 de fevereiro.

Quatro testemunhas de acusação foram ouvidas no Fórum do Rio de Janeiro, durante a primeira audiência de instrução e julgamento na 3ª Vara Criminal da Capital. Ao fim da audiência, a defesa dos réus pediu a revogação da prisão preventiva dos acusados, mas o juiz negou o pedido. Ao todo, 17 testemunhas (nove de defesa e oito de acusação) foram arroladas para depor. A próxima audiência será em 5 de maio.

Depoimentos
Uma das testemunhas que depuseram nesta sexta foi o administrador Carlos Henrique Omena, que trabalhava com Caio Silva no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Carlos Henrique afirmou que recebeu um telefonema de Caio logo após a morte de Santiago. Na ligação, o acusado teria admitido que “havia feito uma besteira, matado um cara”. Carlos Henrique confirmou em juízo o depoimento que prestara à Polícia Civil durante a fase de inquérito.

Os delegados Maurício Luciano de Almeida e Silva e Fábio Pacífico Marques também foram arrolados como testemunhas pelo Ministério Público e prestaram depoimento. Os dois contaram detalhes da investigação. A quarta pessoa a depor ontem foi o tenente da Polícia Militar Luiz Henrique de Oliveira Martins. Ele disse que estava bem perto de Santiago quando o cinegrafista foi atingido pelo artefato explosivo.

Fonte:  Fábio Grellet


terça-feira, abril 1

Justiça nega pedido de prisão preventiva de PM's em Juiz de Fora

Eles atiraram em homens que usavam arma de brinquedo.
Delegado da Polícia Civil denunciou fuga de PM do flagrante; mas PM nega.

 

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva de dois policiais militares em Juiz de Fora. Neste sábado (29), eles teriam atirado contra dois homens que portavam uma arma de brinquedo, no Bairro São Benedito. O pedido foi feito pelo delegado da Polícia Civil, Hamilton Joaquim da Silva, porque eles abandonaram a delegacia antes de concluir o depoimento sobre o caso. De acordo com informações da Polícia Civil, um major pode ter interrompido a conversa e levado os militares para o batalhão da Polícia Militar. O delegado encaminhou o caso para a Justiça Estadual por considerar que eles fugiram.

De acordo com Hamilton Joaquim da Silva, os militares receberam uma denúncia de que dois homens estavam armados no Bairro São Benedito dentro de um carro. Durante a perseguição, os suspeitos teriam apontado a arma para dois policiais militares, que reagiram e atiraram. Os militares foram detidos e, durante flagrante, foram retirados do local por um major, segundo o delegado. A assessoria da PM afirmou que policiais estão presos em batalhão.

Um dos tiros pegou de raspão em um dos suspeitos. Após averiguação foi constatado que a arma utilizada era de brinquedo. O caso foi levado para a delegacia de plantão, inclusive com a presença dos militares.

Segundo entrevista do delegado de plantão à reportagem do MGTV, os PM´s foram retirados do local por outro militar. “Os policiais foram ouvidos, os outros rapazes foram ouvidos e, no meio do flagrante, um major da Polícia Militar veio e disse que estava aqui por ordem do comandante do batalhão e que levaria os policiais para as dependências do batalhão. Agora eu vou encaminhar o expediente para a Justiça, para o plantão aqui do Judiciário de Juiz de Fora, representando pela prisão desses indivíduos, uma vez que eles fugiram, auxiliados talvez, pelo major”, informou o delegado.

A assessoria da Polícia Militar disse à produção do MGTV que, como os policiais envolvidos estavam em serviço, o caso é considerado crime militar. Eles foram levados para o 2º Batalhão, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante e o caso será investigado.

Os dois suspeitos foram encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora.

  FONTE: G1

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