Nova versão feminina de Lindberg Farias
Mayara Vivian, Líder do Movimento Passe Livre, com certeza será candidata em 2014 pelo PSOL,PSTU,PC do B ou pelo próprio PT.
Suas verdadeiras intenções
A face mais visível do Movimento Passe Livre, quando foi ouvida pelo Jornal Nacional. E agora? Ela respondeu de imediato: E então ela tomou a palavra: “Agora é o passe livre. Quando a gente apareceu com essa proposta há sete anos, as pessoas diziam: ‘Vocês estão loucos’”. E anunciou os próximos passos de sua luta, com o punho medianamente levantado: “Reforma agrária, reforma urbana, contra o latifúndio agrário, contra o latifúndio urbano”.**
Lindbergh Farias
Senador Lindbergh Farias(PT) começou sua trajetória política como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). No movimento estudantil, liderou a campanha dos caras-pintadas em 1992 que levou ao impeachment do então presidente da República Fernando Collor de Mello.
Radicado no estado do Rio de Janeiro, elegeu-se deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em 1994, sendo o mais votado da esquerda. Em 1996, é eleito presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS). Aderiu ao trotskismo em 1997 e ingressou no Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Na Câmara dos Deputados, pautou seu primeiro mandato pela oposição ao governo de Fernando Henrique Cardoso.
Decidiu, então, filiar-se em 2001 ao Partido dos Trabalhadores (PT) para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Conheça as raízes petista do MPL
É que eu fui procurar as origens do Movimento Passe Livre, um dado que desapareceu na imprensa. Encontrei, lá na raiz, uma espécie de incubadora de movimentos sociais, com financiamento do Ministério da Cultura, acesso à Lei Rouanet e patrocínio, para um dos projetos, da Petrobras. Seu comandante se diz partidário da “democracia líquida”. A “democracia líquida” é um conceito que elimina do horizonte os entraves da democracia representativa. O mundo é de quem pode mais, de quem grita mais, de quem se impõe.
Boa parte da imprensa tentou atribuir à turma do Passe Livre e a seus associados uma agenda que eles nunca tiveram. Tentou, sim, dar uma endireitada em seu pensamento torto; tentou se apropriar de seu ideário, mudando-lhe, em alguns casos, o vetor.
Mayara Vivian, a sedizente estudante de geografia da USP, vem a público para botar as coisas no seu devido lugar. Em entrevista ao UOL, ela ataca a dita “pauta conservadora” de algumas pessoas que participaram do movimento. Reproduzo, um trecho: (…) Mesmo dizendo que o MPL não é contra a participação de legendas nos protestos, Mayara criticou diversas faixas e slogans gritados durante as manifestações dos últimos dias.
“Tem gente que não consegue nem mobilizar dez pessoas e leva uma faixa com dizeres horríveis, como coisas contra a legalização do aborto e outras. O MPL é anticapitalista e contra qualquer forma de opressão. Repudiamos várias das reivindicações feitas nos atos.”. Nos protestos desta semana, alguns manifestantes levaram faixas pedindo a redução da maioridade penal,contra o aborto,PEC 37,PEC 300,PEC 33.
Presos por vandalismo
Os representantes do MPL se comprometeram a prestar auxílio jurídico a todos os manifestantes detidos e que respondem a processo – cerca de 60, segundo o movimento . Quanto ao caso de pessoas presas por saques e roubos, Mayara afirmou que “fica difícil saber se a pessoa realmente cometeu o crime do qual é acusada. Na terça-feira (18), após os saques, a PM prendeu manifestantes aleatoriamente.” O movimento afirmou que analisará caso a caso para identificar quem poderá ajudar e quais casos serão encaminhado à Defensoria Pública.
“A questão do encarceramento em massa de pessoas pobres é muito grave. O MPL não é juiz para dizer quem cometeu ou não cometeu um crime, mas somos contra vandalismo seja de manifestantes, seja do Estado”, afirmou.
Movimento Passe Livre foi apoiado por petistas em 2011
O grupo responsável pelo protesto mais violento até agora contra uma medida da gestão Fernando Haddad (PT) na Prefeitura de São Paulo era apoiado, em 2011, por vereadores petistas que hoje têm posição-chave na articulação política do prefeito.
José Américo e Antônio Donato, então na oposição a Gilberto Kassab (PSD), defenderam o Movimento Passe Livre na Câmara e chegaram a participar de protestos em 2011, após a tarifa de ônibus subir de R$ 2,70 para R$ 3.
"A bandeira do movimento [transporte gratuito] é absolutamente correta", disse Donato em discurso na Câmara em fevereiro daquele ano.
Na ocasião, ele defendeu um debate sobre o fim da tarifa. "Tratar o transporte como um direito das pessoas. É isso que o movimento pautou, tem lutado e tem feito da melhor forma possível, que é ir às ruas dialogar com a população e mostrar a insatisfação do povo", disse o atual secretário de Governo.
Américo, hoje presidente da Câmara, chegou a ter um dedo quebrado durante protesto que terminou em confronto com a polícia.
Ontem, em nota, a presidência da Câmara informou que o apoio da bancada do PT ao Passe Livre no passado foi devido "ao aumento exorbitante da passagem de ônibus ocorrido na gestão Gilberto Kassab". Acrescentou que o PT nunca defendeu a tarifa zero para o transporte público.
O PT deu um tiro no próprio pé
MPL fora das manifestações e revela sua verdadeira face vermelha
O Movimento Passe Livre (MPL) é um movimento social brasileiro que defende a adoção da tarifa zero para transporte coletivo. O movimento foi fundado em uma plenária no Fórum Social Mundial em 2005, em Porto Alegre,terra natal da Presidente Dilma Rousseff e ganhou destaque ao participar da organização dos protestos em São Paulo em 2013.
Vínculo com sindicatos
A articulação nacional do movimento é feita através de GTNs (Grupos de Trabalho Nacional), onde o movimento organiza ações conjuntas, impressos nacionais (como o jornal nacional do movimento) e o Encontro Nacional do Movimento Passe Livre (ENMPL). No último ENMPL, foi decidido como indicativo a criação de GTs de comunicação, organização e apoio jurídico.
Em nota, Movimento Passe Livre anunciou que deixou a manifestação na noite desta quinta-feira em São Paulo e criticou o oportunismo no ato: "O MPL é um movimento social apartidário, mas não antipartidário. Repudiamos os atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje, da mesma maneira que repudiamos a violência policial"
Depois de convocar o Brasil todo para se unir à onda de manifestações pelo país, o Movimento Passe Livre (MPL) deixou o protesto no meio da noite desta quinta-feira na capital paulista.
Em nota divulgada na rede social Facebook na madrugada desta sexta-feira (21), criticam a violência contra grupos que não pertencem ao MPL e que também participaram da marcha de quinta (20) nas ruas de São Paulo.
Segundo o professor Lucas Monteiro, 29 anos, integrante do MPL, o movimento “não abandonou” os manifestantes. "A gente saiu porque a manifestação cumpriu com a obrigação dela, que era de comemorar a redução da tarifa."
Pedro criticou alguns grupos que estavam na manifestação. “Militantes de extrema direita querem dar ares facistas a esse movimento”, afirmou. Para Lucas, "a hostilidade sempre existiu".
Leia o texto publicado no perfil do MPL no Facebook:
O Movimento Passe Livre (MPL) foi às ruas contra o aumento da tarifa. A manifestação de hoje faz parte dessa luta: além da comemoração da vitória popular da revogação, reafirmamos que lutar não é crime e demonstramos apoio às mobilizações de outras cidades. Contudo, no ato de hoje presenciamos episódios isolados e lamentáveis de violência contra a participação de diversos grupos.
O MPL luta por um transporte verdadeiramente público, que sirva às necessidades da população e não ao lucro dos empresários. Assim, nos colocamos ao lado de todos que lutam por um mundo para os debaixo e não para o lucro dos poucos que estão em cima. Essa é uma defesa histórica das organizações de esquerda, e é dessa história que o MPL faz parte e é fruto. O MPL é um movimento social apartidário, mas não antipartidário. Repudiamos os atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje, da mesma maneira que repudiamos a violência policial. Desde os primeiros protestos, essas organizações tomaram parte na mobilização. Oportunismo é tentar excluí-las da luta que construímos juntos.
Toda força para quem luta por uma vida sem catracas.
MPL-SP
Fonte: I9
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