O grupo, formado em sua maioria por brasilienses, quer derrubar o veto presidencial que proíbe esse tipo de prática
Agentes
de atividades penitenciárias de vários estados do país estão em frente ao
Congresso Nacional, na noite desta terça-feira (9/7), para protestar a favor do
porte de armas de fogo fora do expediente do trabalho. Atualmente, esse uso de
armas é proibido para a categoria.
O
grupo, formado em sua maioria por brasilienses, quer derrubar o veto
presidencial que proíbe esse tipo de prática. A Polícia Militar não soube
informar quantas pessoas estão no protesto.
Os
manifestantes alegam que depois do estatuto do desarmamento não foram
contemplados por algumas excessões como os Policiais Militares, que podem ter
porte de arma fora do horário de trabalho. No DF, a lei distrital aprovada este
ano pela Câmara Legislativa previa essa prerrogativa, mas foi julgada
inconstitucional depois de ser questionada pelo Ministério Público.
Líderes
de sindicatos de agentes penitenciários de todo o país se reuniram nesta tarde
com o presidente do Senado, Renan Calheiros, que disse não poder confirmar se o
veto seria derrubado. Calheiros disse que está sendo feito um acordo entre
todos os partidos para que cada legenda indique dois vetos prioritários.
Segundo
a secretária geral adjunta dos agentes penitenciários do DF, Tatiana Bosqueto
de Carvalho, Renan Calheiros aconselhou que os agentes penitenciários buscassem
um partido para defender a causa. "O Estado não nos protege para que
possamos continuar coibindo o crime", afirma Tatiana. "O porte de
armas é importante para a categoria porque sofremos constantemente ameaças de
morte."
Os
manifestantes estão algemados em volta do espelho d'água em frente ao Congresso
Nacional. Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do DF,
Leandro Vieira, os agentes estão se sentindo acorrentados. "Não podemos
sair de casa seguros. No Brasil, houve uma inversão de valores", afirma
Vieira.
Desde
2 de julho, agentes penitenciários estão acampados em frente aos Ministérios
com 600 barracas. Eles não estão em greve e seguem trabalhando normalmente. O
acampamento é mais uma forma de cobrar a derrubada do veto, segundo Vieira.
Somente
três carros da Polícia Legislativa estão em frente ao Congresso para aumentar a
segurança no local.
Fonte: Correio Brasiliense
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