Bando que tentou
resgatar presos em Francisco Sá planejou ação dentro de hotel em Montes
Claros e seria ligado a facção paulista. Objetivo era libertar chefe do
tráfico no Triângulo Mineiro - LUIZ RIBEIRO - O grupo fortemente armado
que tentou resgatar presos da Penitenciária de Segurança Máxima de
Francisco Sá, Norte de Minas, anteontem, era integrado por sete homens.
Os criminosos tinham como principal objetivo libertar Gerson Alves de
Freitas, apontado como comandante do tráfico no Triângulo Mineiro e em
Goiás. Ele acabou sendo morto durante troca de tiros com a polícia. Há
suspeita de que o grupo tenha ligações com uma facção criminosa que atua
em presídios paulistas. Segundo a polícia, o bando saiu de Uberlândia
e, desde 24 de maio, estava hospedado em um hotel em Montes Claros, a 42
km de Francisco Sá, onde teria planejado a ação de resgate.
As
informações foram obtidas pela polícia após a prisão, na tarde de
anteontem, de dois homens que participaram da tentativa de resgate em
Francisco Sá: Bhreno Henrique Vieira, de 20 anos, e Alysson Junior Lopes
Santos, de 19, ambos de Monte Carmelo (Triângulo). Ontem, eles foram
ouvidos e autuados em flagrante pela delegada Thalita Almeida Leal. Em
seguida foram encaminhados para o presídio regional de Montes Claros.
Segundo
a delegada, a informação de que o bando seria ligado a facção paulista
será averiguada. “Não podemos confirmar, mas também não podemos
descartar”, disse. Ela salientou que, pelo armamento pesado – incluindo
escopeta, submetralhadora e um fuzil AK 47 – usado pelos bandidos para
atirar contra um helicóptero da Polícia Militar, tudo indica que se
trata de quadrilha organizada. A ação de resgate teria sido comandada
por suspeito conhecido como Luizinho, de Uberlândia, que continua
foragido.
A tentativa de resgate de presos aconteceu anteontem, por
volta das 9h30. Agentes penitenciários da penitenciária de Francisco Sá
saíam do hospital municipal da cidade, acompanhando quatro detentos que
foram submetidos a atendimento médico. Homens encapuzados e fortemente
armados chegaram em uma caminhonete Hillux. Com gritos de “perdeu!”,
começaram a atirar em direção ao carro dos agentes penitenciários Houve
troca de tiros. Dois agentes e um dos detentos foram feridos.
Dois
presos – Leonardo Pereira Martins Alves e Welbert Rodrigues Dias – foram
recuperados pelos agentes ainda nas proximidades do hospital. Já outros
dois presidiários – Aldeone Vieira da Silva e Gerson Alves de Freitas
–foram levados pelos homens armados. Entretanto, após perseguição
policial à Hillux e a um Hyundai , Aldeone Silva e Gerson de Freitas acabaram baleados e mortos.
PRISÕES
Dois
ocupantes do Hyundai fugiram pelo mato. As polícias Militar e Civil,
com apoio de agentes penitenciários, iniciaram uma caçada a eles.
Alysson Lopes e Bhreno Vieira foram presos na tarde de anteontem. O
primeiro, que estava na Hillux, foi localizado perto da BR–251, na área
urbana de Francisco Sá. Já Bhreno Vieira, que era o condutor do Hyundai,
foi detido perto da MG–122, no município de Capitão Enéas.
Em
depoimento, Bhreno Vieira, que tem passagens na polícia, contou que
recebeu o pedido de Luizinho para conduzir o Hyundai do Triângulo
Mineiro até Montes Claros. Ele disse que não sabia que o objetivo era o
resgate de presos e negou que tivesse participado da ação no hospital.
Já Alysson Lopes contou que, a mando de Luizinho, foi convidado a
participar da ação para resgate de Gerson Alves e que para isso
receberia uma boa recompensa. Ele disse ainda que participaram da ação,
além de Luizinho, indivíduos conhecidos como "Leréia", "Negão", "Grande"
e "Paulo".
INQUÉRITO
A Polícia Civil de
Montes Claros instaurou inquérito para apurar a identidade dos
criminosos envolvidos em uma tentativa ousada de resgatar presos da
Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de
Minas.Dois suspeitos presos após a ação foram autuados em flagrante
hoje, pela delegada de plantão da Polícia Civil, Thalita Caldeira. São
eles: Breno Henrique Vieira, de 20 anos e Alysson Junio Lopes Santos, de
19 anos, ambos naturais de Monte Carmelo/MG.Alysson Junio e Breno
Henrique tiveram suas prisões ratificadas pela pratica dos crimes de
formação de quadrilha qualificado pelo uso de armas (pena prevista de 2 a
6 anos de reclusão), promoção de fuga de pessoa presa qualificado pelo
uso de arma e pelo concurso de agentes (2 a 6 anos de reclusão), porte
irregular de arma de fogo de uso permitido (pena prevista de 1 a 3 anos
de detenção e pagamento de multa), porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito (pena de reclusão de 3 a 6 anos e pagamento de multa), posse de
artefato explosivo (pena de 3 a 6 anos de reclusão) e tentativa de
homicídio triplamente qualificado (pena de 12 a 30 anos de reclusão
reduzida pelo juiz de 1/3 a 2/3).Segundo a delegada Thalita Caldeira os
presos confirmaram, parcialmente, o envolvimento na tentativa de
resgate. Um deles afirmou que em troca receberia uma alta recompensa.
“Apesar desta parcial confissão, Alysson e Breno foram muito evasivos
quanto à identificação dos demais envolvidos e outros detalhes dos
crimes. A Polícia Civil irá apurar as identidades dos demais integrantes
do grupo, todas as circunstâncias do crime e real participação de cada
um dos envolvidos”, afirmou à delegada.
ARMAS
Foram apreendidas o
total de sete armas de fogo, entre elas, um fuzil AK47 e um
submetralhadora 9mm, além de munições, três artefatos explosivos, uma
pequena quantidade de maconha, mochilas contendo em seu interior gêneros
alimentícios e outros apetrechos utilizados nos crimes.
PARTICIPAÇÃO
Polícia suspeita que
bandidos envolvidos em resgate no Norte de MG façam parte do PCC - Cinco
criminosos tentaram resgata quatro detentos Penitenciária de Segurança
Máxima de Francisco Sá. Houve troca de tiros e dois presos morreram; A
polícia já sabe que o bando, que protagonizou o resgate, é oriundo do
Triângulo Mineiro. Luiz Ribeiro e Luana Cruz. Troca de tiros,
perseguição no meio do mato, tentativa de bandidos de derrubar um
helicóptero da Polícia Militar com um fuzil de fabricação russa e morte.
As ações cinematográficas foram consequência da perseguição da polícia a
criminosos que tentaram resgatar detentos da Penitenciária de Segurança
Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas, depois de tratamento médico
no hospital municipal. A polícia descobriu que o bando, que protagonizou
o resgate, é oriundo do Triângulo Mineiro e há suspeita de que façam
para do PCC de São Paulo.
Por volta das 9h de segunda-feira, agentes penitenciários saíam do hospital com os quatro detentos. Segundo testemunhas, homens encapuzados e fortemente armados chegaram num carro e gritaram: “Perdeu!”. Eles começaram a atirar na direção do carro dos agentes penitenciários. Houve troca de tiros e dois agentes e um detento foram baleados e socorridos no próprio hospital. Segundo o diretor da instituição, Jair Fernandes, a ação do bando e a troca de tiros na porta do pronto-socorro duraram cinco minutos.
Os presos Leonardo Pereira Martins Alves e Welbert Rodrigues Dias foram recapturados perto do hospital, mas os encapuzados e os outros dois detentos fugiram. Eles deixaram na porta do hospital armas e três bananas de dinamite. Grande de policiais civis e militares e agentes penitenciários saiu na caçada aos criminosos. Uma caminhonete Hillux (com placa clonada de São Paulo) usada pelos bandidos capotou numa estrada de terra na direção de Capitão Enéas e da MG-122 (Montes Claros/Janauba) e eles fugiram pelo mato.
Tiro em helicóptero
Por volta das 11h, a sete quilômetros dali, na mesma estrada onde a caminhonete capotou, policiais do helicóptero da PM viram um veículo Hyundai I.30 em alta velocidade. Quando a aeronave se aproximou do carro, o motorista deu um cavalo de pau. Um dos ocupantes, Gerson Alves de Freitas, conhecido como Sula, desceu com um fuzil A-47 (de longo alcance, fabricado na Rússia) e atirou, atingindo uma hélices do helicóptero, mas sem risco de queda, segundo a PM. Depois de troca de tiros, o motorista do Hyundai e outro criminoso fugiram pelo mato.
Os dois detentos que haviam sido resgatados foram mortos. São eles Gerson (condenado por tráfico de drogas, furto e latrocínio, que esteve preso desde março de 2012 em Unaí e foi transferido em agosto para Francisco Sá) e Aldeone Vieira da Silva, de apelido Jagunço, (condenado por homicídio, que estava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, desde outubro em 2007 e foi transferido para o Norte de Minas em fevereiro passado, depois de rebelião, segundo a Secretaria de Defesa Social. O comandante da 11ª Região da PM de Montes Claros, coronel César Guimarães, informou que que Gerson foi transferido para Francisco Sá depois de tentativa de resgate em Contagem.
Dentro do carro, além do fuzil A-47, foram deixados uma pistola 380, espingardas a.12 e Pulmann, farta munição, rádiotransmissor, binóculos e alimentos, como barras de cereais, o que indicava que o grupo estava preparado para se esconder.
Prisões
Ainda ontem, foram presos dois suspeitos de integrarem o grupo que tentou o resgate, um às margens da BR-251 e outro perto do local onde a Hillux capotou. Eles já foram autuados em flagrante na Delegacia de Montes Claros. Segundo a polícia, o grande objetivo da operação de resgate era buscar Gerson.
Por volta das 9h de segunda-feira, agentes penitenciários saíam do hospital com os quatro detentos. Segundo testemunhas, homens encapuzados e fortemente armados chegaram num carro e gritaram: “Perdeu!”. Eles começaram a atirar na direção do carro dos agentes penitenciários. Houve troca de tiros e dois agentes e um detento foram baleados e socorridos no próprio hospital. Segundo o diretor da instituição, Jair Fernandes, a ação do bando e a troca de tiros na porta do pronto-socorro duraram cinco minutos.
Os presos Leonardo Pereira Martins Alves e Welbert Rodrigues Dias foram recapturados perto do hospital, mas os encapuzados e os outros dois detentos fugiram. Eles deixaram na porta do hospital armas e três bananas de dinamite. Grande de policiais civis e militares e agentes penitenciários saiu na caçada aos criminosos. Uma caminhonete Hillux (com placa clonada de São Paulo) usada pelos bandidos capotou numa estrada de terra na direção de Capitão Enéas e da MG-122 (Montes Claros/Janauba) e eles fugiram pelo mato.
Tiro em helicóptero
Por volta das 11h, a sete quilômetros dali, na mesma estrada onde a caminhonete capotou, policiais do helicóptero da PM viram um veículo Hyundai I.30 em alta velocidade. Quando a aeronave se aproximou do carro, o motorista deu um cavalo de pau. Um dos ocupantes, Gerson Alves de Freitas, conhecido como Sula, desceu com um fuzil A-47 (de longo alcance, fabricado na Rússia) e atirou, atingindo uma hélices do helicóptero, mas sem risco de queda, segundo a PM. Depois de troca de tiros, o motorista do Hyundai e outro criminoso fugiram pelo mato.
Os dois detentos que haviam sido resgatados foram mortos. São eles Gerson (condenado por tráfico de drogas, furto e latrocínio, que esteve preso desde março de 2012 em Unaí e foi transferido em agosto para Francisco Sá) e Aldeone Vieira da Silva, de apelido Jagunço, (condenado por homicídio, que estava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, desde outubro em 2007 e foi transferido para o Norte de Minas em fevereiro passado, depois de rebelião, segundo a Secretaria de Defesa Social. O comandante da 11ª Região da PM de Montes Claros, coronel César Guimarães, informou que que Gerson foi transferido para Francisco Sá depois de tentativa de resgate em Contagem.
Dentro do carro, além do fuzil A-47, foram deixados uma pistola 380, espingardas a.12 e Pulmann, farta munição, rádiotransmissor, binóculos e alimentos, como barras de cereais, o que indicava que o grupo estava preparado para se esconder.
Prisões
Ainda ontem, foram presos dois suspeitos de integrarem o grupo que tentou o resgate, um às margens da BR-251 e outro perto do local onde a Hillux capotou. Eles já foram autuados em flagrante na Delegacia de Montes Claros. Segundo a polícia, o grande objetivo da operação de resgate era buscar Gerson.
Fonte:http://montesclaros.com
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