José Maria Marin, presidente da CBF, e Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB
Em 2012, as duas maiores instituições esportivas do Brasil, CBF
(Confederação Brasileira de Futebol) e COB (Comitê Olímpico Brasileiro),
ganharam, somadas, mais de $ 513 milhões. Caso o número não
impressione, é só olhar para a maneira como esse dinheiro é usado para ver que, além do poder, as duas dividem também uma preferência: o gasto em itens de burocracia.
Após a divulgação dos balanços financeiros anuais das duas entidades, o
UOL Esporte pediu que dois especialistas em gestão esportiva fizessem
uma análise sobre os números apresentados. E as duas conclusões foram
parecidas: tanto CBF, quanto COB arrecadam muito e não entregam o
suficiente para fomentar o esporte no Brasil.
“Essess valores são fruto da valorização das entidades por conta de
Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Se fizermos a análise dos últimos anos,
desde 2008 a CBF tem conquistado novos negócios. O mesmo acontece com o
COB, que após a escolha do Rio aumentou o faturamento, especialmente a
partir de 2011.
O que acontece é que as duas entidades são talvez as mais ricas do mundo ao lado de Fifa e COI (Comitê Olímpico Internacional). Isso só acontece porque a indústria do esporte no Brasil ainda é fraca. O grosso do investimento concentra nas entidades nacionais, quando nos outros mercados a verba é mais pulverizada para atletas, clubes, etc”, fala Erich Beting, blogueiro do UOL e especialista em negócios do esporte.
Fonte: UOL
O que acontece é que as duas entidades são talvez as mais ricas do mundo ao lado de Fifa e COI (Comitê Olímpico Internacional). Isso só acontece porque a indústria do esporte no Brasil ainda é fraca. O grosso do investimento concentra nas entidades nacionais, quando nos outros mercados a verba é mais pulverizada para atletas, clubes, etc”, fala Erich Beting, blogueiro do UOL e especialista em negócios do esporte.
Fonte: UOL
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