sexta-feira, junho 7

Ministério Público denuncia investigador da PC e advogados de Coronel Fabriciano


A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o investigador Fabrício de Oliveira Quenupe e dois advogados de Coronel Fabriciano. Eles teriam sido indiciados por falsificação de documentos e extorsão, entre outros crimes.
Fabrício atuava como policial civil na região do Vale do Aço, foi transferido para Nova Lima em 2012, após denúncias de seu envolvimento em esquemas de corrupção, e está preso em Belo Horizonte desde o dia 10 de maio deste ano. 
O investigador e os advogados teriam sido denunciados pelo Ministério Público por armarem um esquema para ficarem com uma quantia em dinheiro apreendida em uma operação que resultou na prisão de dois jovens suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, em 2011.
Na residência dos jovens teriam sido encontrados R$ 6.300,00 e Fabrício teria ameaçado  autuá-los por tráfico de drogas se a quantia não fosse apreendida. Posteriormente o investigador, auxiliado pelos advogados, teria feito um documento de restituição, para que o dinheiro fosse devolvido, já que foi comprovado que pelo menos R$ 5 mil era de uma rescisão de contrato de trabalho do pai dos detidos.
O pai dos jovens teria assinado o documento, mas o dinheiro nunca teria sido devolvido.
Uma escrivã teria afirmado em seu depoimento que a escala de plantão do dia em que o dinheiro foi apreendido foi apagada dos arquivos da Delegacia.

Plox

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