O acusado negou qualquer participação no crime e por isso responde ao processo em liberdade. No entanto, a polícia não descarta o envolvimento dele no atentado e acredita que o crime tenha sido praticado por consequência de brigas entre facções criminosas do bairro Ana Moura. O delegado responsável pelo inquérito explicou que mesmo Natan não tendo sido preso em flagrante não impossibilita de a polícia pedir a prisão temporária ou preventiva dele.
Embora tenha negado o crime, Natan confirmou à polícia que no dia 1º de maio três menores, já identificados pela PC, chegaram próximo a ele efetuando vários tiros em sua direção. Os disparos acertaram o braço, o rosto e a barriga da vítima. Por esse motivo a polícia ainda suspeita que Natan tenha tentado matar o menor como forma de retaliação.
GANGUES
Recentemente a Polícia Civil concluiu diversos inquéritos policiais envolvendo briga de gangues. As investigações da PC apontaram para a existência de duas facções criminosas no bairro Ana Moura, uma denominada “OCA” (Organização Criminosa do Ana Moura) e outra como “Meno” (alusiva aos menores que praticam atos infracionais). “As duas facções criminosas estão em constantes brigas, sendo que integrantes de um grupo, de forma corriqueira, tentam ceifar a vida de grupos rivais, observando que quase sempre se utilizam dos menores”, explica o delegado Gilmaro Alves.
Os líderes dos bandos estão presos, mas os menores com eles envolvidos continuam a praticar atos infracionais, segundo o delegado. Tanto os maiores como os menores estão sendo monitorados pelas forças policiais. Um dos grupos possui uma página no Facebook fazendo apologia ao crime, onde são exibidas várias fotos de jovens e até menores empunhando armas como revólveres e até submetralhadoras.
Fonte: Jornal Vale do Aço
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