quarta-feira, junho 19

Lula apela a centrais sindicais em busca de apoio


Hoje, às 14h30, representantes das cinco centrais sindicais do País estarão com o ex-presidente Lula; encontro será no Instituto Lula, no bairro do Ipiranga; convocação partiu dele, no sábado 15, depois da leitura de pesquisas que indicaram queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff; oficialmente, conversa será sobre "conjuntura", mas sindicalistas como Vagner Freitas, da CUT, e Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, se preparam para um pedido de apoio na forma de se evitar ao máximo movimentos grevistas e de protestos, diante da reviravolta no quadro político provocada pelas manifestações estudantis

CUT, Força Sindical, Nova central UGT e CTB. Todas as cinco centrais sindicais do País enviarão representantes, hoje, para uma conversa com o ex-presidente Lula. Será a partir das 14h30, no Instituto Lula. O convite com jeito de convocação partiu do próprio ex-presidente, no sábado 15, depois de ele ter tomando conhecido em detalhes das pesquisas que apontaram uma queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff.

São aguardados Vagner Freitas, presidente da CUT, Wagner Gomes, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), José Calixto Ramos, da Nova Central, e também representantes da Força Sindical.

Lula disse apenas a seus interlocutores desta tarde que a conversa será sobre "a conjuntura". Mas é certo que ele buscará apoio ao governo da presidente, de continuidade em relação ao seu. O ex-presidente não poderá deixar de incluir na pauta, ainda, toda a reviravolta no quadro político provocada pelas manifestações estudantis contra aumentos nas passagens de ônibus em todo o País. Líder de massas, Lula pode estar enxergando o momento de ficar somente como líder político – sem massas para comandar.


A expectativa entre os sindicalistas é de um pedido de apoio na forma de se evitar ao máximo movimentos grevistas e de protestos. Tudo o que Lula não quer, agora, são manifestações de descontentamento entre os trabalhadores. Com o ingrediente estudantil em plena rua, uma associação com a "classe operária" poderia desestabilizar de uma vez o governo. O homem que incendiou o País, no melhor sentido, no passado, Lula agora age como bombeiro.


Fonte: Brasil  247

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