Hoje, às 14h30, representantes das cinco centrais sindicais do País
estarão com o ex-presidente Lula; encontro será no Instituto Lula, no
bairro do Ipiranga; convocação partiu dele, no sábado 15, depois da
leitura de pesquisas que indicaram queda na popularidade da presidente
Dilma Rousseff; oficialmente, conversa será sobre "conjuntura", mas
sindicalistas como Vagner Freitas, da CUT, e Paulo Pereira da Silva, da
Força Sindical, se preparam para um pedido de apoio na forma de se
evitar ao máximo movimentos grevistas e de protestos, diante da
reviravolta no quadro político provocada pelas manifestações estudantis
CUT, Força Sindical, Nova central
UGT e CTB. Todas as cinco centrais sindicais do País enviarão
representantes, hoje, para uma conversa com o ex-presidente Lula. Será a
partir das 14h30, no Instituto Lula. O convite com jeito de convocação
partiu do próprio ex-presidente, no sábado 15, depois de ele ter tomando
conhecido em detalhes das pesquisas que apontaram uma queda na
popularidade da presidente Dilma Rousseff.
São aguardados Vagner Freitas,
presidente da CUT, Wagner Gomes, da CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil), José Calixto Ramos, da Nova Central, e também
representantes da Força Sindical.
Lula disse apenas a seus
interlocutores desta tarde que a conversa será sobre "a conjuntura". Mas
é certo que ele buscará apoio ao governo da presidente, de continuidade
em relação ao seu. O ex-presidente não poderá deixar de incluir na
pauta, ainda, toda a reviravolta no quadro político provocada pelas
manifestações estudantis contra aumentos nas passagens de ônibus em todo
o País. Líder de massas, Lula pode estar enxergando o momento de ficar
somente como líder político – sem massas para comandar.
A expectativa entre os sindicalistas
é de um pedido de apoio na forma de se evitar ao máximo movimentos
grevistas e de protestos. Tudo o que Lula não quer, agora, são
manifestações de descontentamento entre os trabalhadores. Com o
ingrediente estudantil em plena rua, uma associação com a "classe
operária" poderia desestabilizar de uma vez o governo. O homem que
incendiou o País, no melhor sentido, no passado, Lula agora age como
bombeiro.
Fonte: Brasil 247
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